O site MetalStorm reproduziu uma triste notícia que ganhou destaque na imp
rensa da Bélgica. Dietrich Hectors tinha 29 anos, era doutor em engenharia e se matou na última sexta-feira porque estava sofrendo de uma forma grave de zumbido e hiperacusia.
O zumbido é uma doença incurável que causa um dano permanente no sistema auditivo causando hipersensibilidade a certas frenquência de sons. Já a Hiperacusia é uma hipersensibilidade avançada, na qual o doente passa a não suportar sons presentes ao dia-a-dia.
O belga, que tomava medicamentos para controlar as doenças, estava no estágio em que eles já não auxiliam tanto o doente, tanto que não suportava sua própria voz a ponto de afirmar das de sua morte: “Esta doença controla minha vida: cada palavra dói”.
O jovem sofreu o dano permanente após ir a um show da banda brasileira Sepultura no ano de 1996. A partir de então, passou a utilizar “pluges” para conviver com alta atividade sonora. Certa vez, após um ensaio com sua banda de metal, Dietrich esqueceu seus pluges, estava com pressa na oportunidade, o que piorou sua condição. Depois de determinado tempo, em 2003, Hectors foi obrigado a deixar sua banda. Além disso, foi obrigado a se desfazer de sua vida social evitando bares, festas e reclusando-se em total silêncio e solidão. Ainda para piorar sua situação em uma pequena cidade, Hectors teve seus ouvidos expostos ao barulho de alguns fogos de artifício, degradando ainda mais sua sensível audição.
Em sua carta de despedida Hectors esceveu: “Pela primeira vez na minha vida, o toque do ruído em meus ouvidos é totalmente insuportável. Vai além do nada. Apesar da pesada medicação, tudo está machucando meus ouvidos, especialmente a minha própria voz. Posso deixou de comunicar - Só quando eu realmente precisava falar com as pessoas em torno de mim. Uma centena de vezes tentei repousar, manter-me em silêncio, envolvido em comportamentos anti-sociais - à espera de algum tipo de melhoria. Mas existe um linha em algum lugar. Essa linha foi atingida. Respeite a minha escolha, minha vida se tornou um inferno vivo.”
Na carta ele ainda faz referência a seus estilos musicais favoritos hard rock e metal, e quanto isso o prejudicava.
Quem quiser conferir a carta pode clicar aqui e ver o original em holandês.
Fonte: Metal Clube
rensa da Bélgica. Dietrich Hectors tinha 29 anos, era doutor em engenharia e se matou na última sexta-feira porque estava sofrendo de uma forma grave de zumbido e hiperacusia.O zumbido é uma doença incurável que causa um dano permanente no sistema auditivo causando hipersensibilidade a certas frenquência de sons. Já a Hiperacusia é uma hipersensibilidade avançada, na qual o doente passa a não suportar sons presentes ao dia-a-dia.
O belga, que tomava medicamentos para controlar as doenças, estava no estágio em que eles já não auxiliam tanto o doente, tanto que não suportava sua própria voz a ponto de afirmar das de sua morte: “Esta doença controla minha vida: cada palavra dói”.
O jovem sofreu o dano permanente após ir a um show da banda brasileira Sepultura no ano de 1996. A partir de então, passou a utilizar “pluges” para conviver com alta atividade sonora. Certa vez, após um ensaio com sua banda de metal, Dietrich esqueceu seus pluges, estava com pressa na oportunidade, o que piorou sua condição. Depois de determinado tempo, em 2003, Hectors foi obrigado a deixar sua banda. Além disso, foi obrigado a se desfazer de sua vida social evitando bares, festas e reclusando-se em total silêncio e solidão. Ainda para piorar sua situação em uma pequena cidade, Hectors teve seus ouvidos expostos ao barulho de alguns fogos de artifício, degradando ainda mais sua sensível audição.
Em sua carta de despedida Hectors esceveu: “Pela primeira vez na minha vida, o toque do ruído em meus ouvidos é totalmente insuportável. Vai além do nada. Apesar da pesada medicação, tudo está machucando meus ouvidos, especialmente a minha própria voz. Posso deixou de comunicar - Só quando eu realmente precisava falar com as pessoas em torno de mim. Uma centena de vezes tentei repousar, manter-me em silêncio, envolvido em comportamentos anti-sociais - à espera de algum tipo de melhoria. Mas existe um linha em algum lugar. Essa linha foi atingida. Respeite a minha escolha, minha vida se tornou um inferno vivo.”
Na carta ele ainda faz referência a seus estilos musicais favoritos hard rock e metal, e quanto isso o prejudicava.
Quem quiser conferir a carta pode clicar aqui e ver o original em holandês.
Fonte: Metal Clube
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