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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Falaschi - "Orkuteiros de plantão, a escória da humanidade"

O Almah está lançando seu segundo trabalho de estúdio, "Fragile EqualityEdu Falaschi", que vem sendo muito bem recebido tanto pela crítica quanto pelo público. O grupo chegou recentemente do Nordeste onde fez a turnê de lançamento do álbum “Fragile Equality”. Segundo o vocalista Edu Falaschi, eles tiveram uma excelente resposta do público e consideram o Nordeste a “fortaleza do metal nacional”.

O Novo Metal conversou com ele sobre o lançamento do disco, a turnê nacional e os planos de uma tour internacional, entre outros assuntos. Confira alguns trechos abaixo:

Novo Metal: Você está cantando muito mais à vontade nesse álbum, de uma forma mais agressiva, e essa é uma das características mais comentadas em reviews e entrevistas, sempre de forma muito positiva. Como está sendo esse reconhecimento para você? Você acha que poderá manter essa linha vocal no Angra?

Edu Falaschi: "É verdade, como no Symbols, onde eu era bem mais agressivo na maneira de cantar. O Angra tem muitas características marcantes, não sei se tem muito sentido cantar muito agressivo. Eu tenho plena liberdade para cantar como eu decidir, mas eu mesmo penso que no Angra eu devo cantar mais limpo no geral".

Novo Metal: Na época do lançamento do primeiro álbum, você declarou que tinha aproveitado o material que não poderia ser usado no Angra. Como funciona o processo de escolha do material que entrará no disco e como a banda lida com isso internamente?

Edu Falaschi: "São músicas que eu compus na época de criação dos álbuns do Angra, eu componho muito e sempre. E em diversos estilos, às vezes. Então as que eu achava fora do Angra eu segurei e usei depois. Não é que os caras do Angra não quisessem, eu mesmo já as separei. Eu já compus mais de 100 músicas na minha carreira e 47 delas já foram lançadas em discos".

Novo Metal: Há alguns meses atrás, o baixista Felipe Andreoli publicou em seu blog sua indignação com relação a alguns fãs brasileiros de heavy metal que alimentam rivalidades entre bandas e fazem comentários contra o sucesso dos “concorrentes”, fazendo com que o sentimento de desunião aumente. O que você tem a dizer sobre isso?

Edu Falaschi: "Isso é um lixo que praticamente só existe no Brasil. É por isso que o metal nacional está praticamente morto, quase sem lugares para tocar, quase sem contratantes profissionais do Rock, quase sem público para as grandes bandas nacionais, que são muito boas, profissionais e talentosas. A culpa, em grande parte, é dos fãs e 'orkuteiros' de plantão, a escória da humanidade. A culpa também é das bandas por serem tão individualistas, mas fazer o quê? O brasileiro é assim em sua essência".

A entrevista na íntegra pode ser conferida neste link.
Matéria publicada no Whiplash!.
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